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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Número de mortos por terremoto já é o maior desde tsunami de 2004

Tremor de magnitude 6.9 nesta terça matou mais de 500 na China.
Em janeiro, mais de 200 mil pessoas morreram em terremoto no Haiti.
Amauri Arrais
 
O ano de 2010 pode ficar marcado por um recorde trágico: aquele em que mais pessoas morreram vítimas de terremotos. Apenas nos quatro primeiros meses, as vítimas de tremores já somam 223.542, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS na sigla em inglês), que monitora terremotos em todas as regiões do globo.

O número é inferior apenas a 2004, quando 227.898 morreram após o tremor de magnitude 9.1 que atingiu a costa de Sumatra, na Indonésia, e foi seguido por um tsunami que atingiu 13 países no Oceano Índico. 

*Fonte: USGS (Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA)

Embora o governo do Haiti tenha divulgado um número de mortos superior ao provocado pelo tsunami de 2004, o USGS considera o número de mortes confirmadas pela Coordenação de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Nesta terça (13), um forte terremoto de 6,9 graus de magnitude atingiu a província de Qinghai, na China, deixando ao menos 589 mortos e cerca de 10 mil feridos. Foi o terceiro maior do ano em número de vítimas, segundo o centro americano, mas de efeito menos danoso se comparado ao abalo que devastou o Haiti em 12 de janeiro – matando mais de 223 mil pessoas.


Para o pesquisador de terremotos João Willy Corrêa Rosa, sismólogo da UnB (Universidade de Brasília), o tremor teve efeito reduzido se levada em conta a população da China – onde vivem mais de 25% da população mundial – e a região, “uma das mais sísmicas”. “A região fica no encontro da placa da Índia com a da Ásia, a mesma que causou a formação [da cordilheira] do Himalaia”.

O grande número de mortos por terremotos até agora também não indicam uma atividade sísmica acima da média em 2010, segundo o sismólogo. “Não há atividade acima da média. Terremotos como o do Chile [de 8.8 de magnitude] ocorrem uma vez a cada dez anos. Já um como este do Tibete ou o do Haiti ocorrem dez por ano”, diz.



Cobertura completa: terremoto no Haiti: 

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1446514-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+HAITI.html 

Cobertura completa: terremoto no Chile:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1509993-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+CHILE.html

A explicação, afirma o sismólogo, é que o número de mortos não é determinado pela magnitude do tremor e, sim, por fatores como a profundidade (quanto mais superficiais, maiores podem ser os danos) e a proximidade de áreas mais habitadas.
 “O terremoto do Haiti, apesar de grande, não foi dos maiores. O terremoto do Chile teve 30 vezes mais energia liberada que o do Haiti ou este no Tibete. No caso haitiano, houve a infelicidade de o epicentro estar embaixo da maior cidade [Porto Príncipe]. Além de ser um país pobre, com casas mal construídas, o que ocasionou as centenas de milhares de mortos”, afirma.

Previsão
Já no caso do terremoto na Indonésia em 2004 – o maior em número de mortos e afetados – colaborou o fato de que a costa do Oceano Índico, à época, ainda não tinha um sistema de alerta de tsunami.

“O tsunami é um fenômeno que nós conseguimos prever que vai haver, mas não ocorre cada vez que tem um terremoto no mar. Tem que haver condições específicas. O de 2004 aconteceu num local que não tinha rede de alerta instalado, o que pegou a população desprevenida.”

Segundo João Willy Corrêa Rosa, embora a tecnologia disponível desde então permita monitorar áreas com maior risco de terremoto e os tsunami, que são conseqüência dos tremores, ainda não é possível prever os abalos.

(Fonte:

Especialistas explicam o que pensam e como agem os psicopatas

De acordo com estudiosos do tema, 30% das pessoas são psicopatas.
Elas costumam transgredir regras, ser agressivas e de humor inconstante.
Laudo de psicólogos sobre o pedreiro Adimar Jesus da Silva, de 40 anos, feitos antes de o homem ser beneficiado pela progressão de regime e libertado, indicava que ele era agressivo e dava sinais de ser um psicopata. O pedreiro é suspeito das mortes de seis jovens em Luziânia (GO), cidade a 70 km de Brasília, ocorridas depois que ele deixou a prisão. Mas, afinal, o que é um psicopata?

Veja o site do Jornal Hoje

Quando vemos cenas de violência, nosso corpo reage. O coração acelera, a pele transpira, sentimos um frio na barriga. São essas sensações que nos diferenciam dos psicopatas. O cérebro deles não apresenta alterações estruturais, mas funciona de forma diferente. Para o professor de neurologia Benito Damasceno, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é possível dimensionar falhas em uma região do cérebro considerada um marcador corporal da emoção. 
 “Pode existir uma falha na transmissão química entre os neurônios, uma falha da atividade elétrica dos neurônios. Esse indivíduo tem uma linguagem normal, uma memória normal, raciocínio lógico normal. O problema é que ele viola as normas morais e sociais”, afirma. Os cientistas ainda não descobriram o que causa essa deficiência no funcionamento cerebral.

O ser humano nasce ou não com uma tendência biológica a psicopatia, mas o que define se ela vai se manifestar, e em que grau, é o tipo de criação. A estrutura da nossa personalidade é formada até os 8, 10 anos de idade, principalmente. Nessa fase, a criança precisa se sentir amada, protegida e, acima de tudo, receber limites e aprender a seguir regras.

“Pais que não colocam limites nos filhos, que deixam os filhos fazerem tudo o que querem, que vêem a criança destruindo objetos e não se importam, esses pais estão criando futuros psicopatas”, afirma a psicóloga Maria de Fátima dos Santos. Por 20 anos, a psicóloga trabalhou no sistema prisional e avaliou criminosos que haviam cometido estupros e assassinatos em série.

Segundo ela, 95% deles são psicopatas e a grande maioria sofreu violência na infância. “É porque ele teve lá na infância alguma coisa que o fez se tornar insensível”, diz ela. De acordo com os especialistas, 30% das pessoas são psicopatas. Gente que transgride regras, costuma ser agressiva, de humor inconstante e tem dificuldade para controlar seus impulsos. 

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1569331-5598,00-ESPECIALISTAS+EXPLICAM+O+QUE+PENSAM+E+COMO+AGEM+OS+PSICOPATAS.html, em 14 de abril de 2010.)

Mão robótica pode simular contato físico em conversas via web

 Com sensor, usuário pode comandar movimento dos dedos da mão.
Aparelho foi desenvolvido na Universidade de Hong Kong.

Cientistas de Hong Kong criaram uma mão robótica capaz de reproduzir os movimentos de humanos para simular a sensação de toque em conversas pela internet. Com um sensor ligado ao braço, o usuário pode comandar a mão para mexer os dedos. De acordo com o professor Liu Yun-hui, da Universidade de Hong Kong, a tecnologia quer aproximar pessoas que usam a web para falar com amigos e parentes distantes. Segundo o 'The Sun', o aparelho pode estar à venda em alguns países até o fim do ano. (Foto: Reprodução/The Sun)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1568976-6174,00-MAO+ROBOTICA+PODE+SIMULAR+CONTATO+FISICO+EM+CONVERSAS+VIA+WEB.html, em 14 de abril de 2010.)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vacina que não dói tem entre 100 e 300 microagulhas

Criação de japoneses evita contato com terminações nervosas.
Remédio solidificado fica na forma da ponta da agulha e se dissolve.

A Universidade Farmacêutica de Kyoto, no Japão, está desenvolvendo uma injeção que não dói. Para quem tem medo, pode parecer assustador: em vez de uma agulha, são usadas de cem a trezentas, conforme o remédio injetado. Mas são tão pequenas que não atingem as terminações nervosas, portanto não causam dor. Elas ficam presas a um disco, do tamanho de uma moeda. O método também não usa seringa.


As microagulhas desenvolvidas pela equipe do professor Kanji Takada tem meio milímetro de altura. A metade superior é formada pelo remédio solidificado, que fica na forma da ponta da agulha. Quando elas são injetadas, o remédio se dissolve e penetra no organismo.

Leia também:

Os pesquisadores garantem que não dói. Então, a reportagem do Jornal Nacional se submeteu a um teste. O disco precisa ficar grudado à pele de 1 a 3 minutos. De fato, não se sente nada. A sensação é como se houvesse uma lixa bem fina sobre a pele. Fica apenas uma pequena
Nos testes com um corante azul, a pele do voluntário ficou cheia de pontinhos. Aos poucos o corante foi se dissolvendo e, 24 horas depois, não havia mais nenhum vestígio.
Segundo os pesquisadores, ainda não foram injetados medicamentos em humanos – isso começa a ser feito até o ano que vem. Mas nos testes em animais, a agulha se mostrou eficiente para injetar insulina e remédios para câncer.
Teoricamente, a agulha pode ser usada para quase todos os remédios e vacinas, com exceção daqueles que precisam ser aplicados em grande quantidade e de uma vez só. Há outra vantagem: o disco não entra em contato com o sangue e é feito de material biodegradável. Pode ser jogado no lixo comum sem o risco de contaminação.
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1566870-5603,00-VACINA+QUE+NAO+DOI+TEM+ENTRE+E+MICROAGULHAS.html, em 12 de abril de 2010.)

Mulher com raro tipo de Alzheimer não reconhece filha recém-nascida

 Rebecca Doig teve doença diagnosticada ao mesmo tempo em que soube que estava grávida.
Rebecca foi descrita pelo marido como 'alegre e extrovertida'. (Foto: Arquivo pessoal)

Uma australiana de 31 anos de idade, que sofre de uma rara forma do Mal de Alzheimer, não consegue reconhecer a própria filha, uma menina saudável nascida na semana passada.
Rebecca Doig foi diagnosticada com a doença em agosto de 2009, quando os exames também mostraram que ela estava grávida. 
 Segundo jornais australianos, acredita-se que ela seja a única mulher a ter sido diagnosticada com esta forma da doença - semelhante à que atinge os idosos - causada por mutações no gene PSEN1.
Desde que a filha, Emily Rebecca Doig, nasceu, a mãe não consegue cuidar da bebê e sequer conseguiu segurá-la.
Os primeiros sintomas da doença começaram a surgir em 2008, quando Rebecca esquecia onde tinha colocado a bolsa ou as chaves de casa.
Depois de perder vários empregos por "cometer erros", a jovem passou a se consultar com um psiquiatra e foi diagnosticada com depressão.
Mas sua condição continuou se deteriorando e ela foi diagnosticada com Alzheimer ao mesmo tempo em que soube que seria mãe.
Atualmente, Rebecca Doig precisa de cuidados 24 horas por dia. Seu marido, Scott Doig, disse à imprensa australiana que ela perdeu a memória recente e as emoções.
"Seus lobos frontal, parietal e temporal encolheram", disse ele ao jornal local Hornsby and Upper North Shore Advocate.
Scott Doig descreveu a filha como um "milagre". "Emily é perfeita", disse ele à mídia. "Ela é uma coisinha linda e muito saudável".
A gravidez foi tranqüila e a Emily nasceu de cesariana, pesando 2,82 quilos, na última terça-feira.
O pai, que já cuida da mulher, agora também tem que aprender a cuidar da bebê recém-nascida.
"O caminho daqui para a frente será extremamente difícil, não há dois modos de se ver isso", disse ele, que descreve Rebecca como sendo uma pessoa alegre e extrovertida antes da doença.
A bebê Emily não herdou da mãe o defeito genético que causa a doença.
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1565698-5603,00-MULHER+COM+RARO+TIPO+DE+ALZHEIMER+NAO+RECONHECE+FILHA+RECEMNASCIDA.html, em 12 de abril de 2010.)

Com raios X, cientistas tentam desvendar cérebro humano de 2 milhões de anos

Espécie 'Australopithecus sediba' foi encontrada na África do Sul.
Exame empregado por europeus consegue 'ver' o que há dentro do fóssil.

Pesquisadores europeus estão usando aparelhos de raio X de última geração para tentar encontrar indícios de como era o cérebro de um ancestral do homem de cerca de 2 milhões de anos, encontrado recentemente na África do Sul e batizado de Australopithecus sediba.

 Por causa das boas condições do esqueleto – e porque os paleoantropólogos não retiraram o material que havia dentro do crânio – cientistas franceses se animaram em fazer um exame de microtomografia usando raios X síncroton. (Foto: ESRF/Divulgação) 

Com essa técnica, é possível "ver" o que há dentro de um bloco fossilizado. A imagem formada, de alta resolução, mostra detalhes mil vezes menores do que um milímetro.
Os cientistas ainda não divulgaram quais foram as descobertas que puderam fazer usando o raio X, mas já adiantaram que conseguiram detectar até ovos de insetos que provavelmente foram depositados na pele do hominídeo após a sua morte. 
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1565968-5603,00-COM+RAIOS+X+CIENTISTAS+TENTAM+DESVENDAR+CEREBRO+HUMANO+DE+MILHOES+DE+ANOS.html, em 12 de abril de 2010.)

Novos testes podem confirmar eficácia de vacina contra câncer de pele

Cientistas fazem 3ª etapa de testes com vacina contra herpes usada contra melanomas.
Cientistas dos Estados Unidos estão iniciando novos testes com uma vacina normalmente utilizada para combater o herpes e que mostrou ter efeitos positivos no tratamento do melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele.
Os especialistas do centro médico da Rush University, em Chicago, já realizaram duas fases de testes com a vacina, chamada OncoVEX.
Na segunda fase, dos 50 pacientes submetidos ao tratamento, oito se recuperaram completamente do câncer, enquanto outros quatro tiveram uma reação positiva parcial e puderam se curar com uma cirurgia.
Pacientes com estágios avançados do câncer de pele costumam ter um prognóstico ruim de sobrevivência. Por isso, tal resultado foi considerado bom pelos cientistas.
"Atualmente existem poucas alternativas de tratamento para pacientes com melanoma avançado, nenhuma delas satisfatórias. Por isso oncologistas ficaram muito animados com os resultados obtidos", disse Howard Kaufman, diretor do programa de câncer da Rush University e chefe da equipe que realiza os testes.
   Descoberta acidental
Cientistas descobriram que a OncoVEX tinha efeito sobre tecido canceroso quando a vacina foi acidentalmente aplicada em uma amostra de células de tumor.
A vacina inclui um vírus que foi modificado e convertido em um agente que atinge essas células sem afetar células saudáveis.
A droga também possui agentes biológicos que ajudariam a resposta do sistema imunológico ao melanoma.

Segundo, a Rush University, a vacina é injetada diretamente nas lesões.
"O que nos surpreendeu e incentivou foi o fato de a vacina ter funcionado não somente nas células injetadas, mas também em lesões em outras partes do corpo que não poderíamos alcançar", afirmou Kaufman.
"A vacina gerou uma resposta imunológica que circulou pela corrente sanguínea até locais remotos."
A terceira fase dos testes deve envolver 430 pacientes em todos os Estados Unidos. Cada um vai receber uma injeção nos tumores a cada duas semanas por até 24 sessões, e será acompanhado por dois anos.
O melanoma é o tipo mais raro, mas mais letal de câncer de pele, por causa da alta possibilidade de metástase.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer brasileiro, em 2008 houve uma média de aproximadamente 6 mil novos casos, entre homens e mulheres.
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1566298-5603,00-NOVOS+TESTES+PODEM+CONFIRMAR+EFICACIA+DE+VACINA+CONTRA+CANCER+DE+PELE.html, em 12 de abril de 2010.)

sábado, 10 de abril de 2010

Empatia e violência passam pelos mesmos circuitos no cérebro, diz estudo

Estímulos em uma direção reduziriam a atividade contrária.
‘Encorajar empatia também é processo biológico’, avalia cientista.
 
 Love and peace mode on - Impulsos de agressão e empatia passam pelos mesmos circuitos neuronais (Foto: reprodução)

Estudo publicado na edição mais recente da “Revista de Neurología” afirma que córtex pré-frontal e temporal, amígdala cerebral e outras estruturas do sistema límbico são palco de impulsos neuronais vinculados tanto à violência quanto à empatia. Segundo o pesquisador Luis Moya Albiol, do Fundação Espanhola para Ciência e Tecnologia, esses circuitos cerebrais sobrepõem sinais agressivos e solidários “de um modo supreendente”.

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"Todos sabemos que encorajar a empatia tem um efeito inibidor sobre a violência, mas isso pode não ser apenas uma questão social, mas também biológica”, afirma Albiol. O estímulo dos circuitos em uma direção reduziria a atividade em outro sentido. Assim, seria biologicamente mais difícil para um cérebro empático comportar-se de modo violento.
 Técnicas para mensurar a atividade cerebral humana "in vivo", como a ressonância magnética funcional, têm tornado possível vislumbrar novas estruturas que regulam comportamentos e processos psicológicos.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1564901-5603,00-EMPATIA+E+VIOLENCIA+PASSAM+PELOS+MESMOS+CIRCUITOS+NO+CEREBRO+DIZ+ESTUDO.html, em 10 de abril de 2010.)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Menino que tinha 31 dedos deve ter alta do hospital na segunda-feira

Chinês de 6 anos tinha 15 dedos nas mãos e 16 nos pés.
Médicos extraíram dedos extras no último dia 23.
O hospital de Shenyang, na província chinesa de Liaoning, apresentou nesta quinta-feira (8) o menino que retirou no dia 23 de março 5 dedos das mãos e 6 dos pés. Ele deve ter alta do hospital na segunda-feira (12), informou o jornal “China Daily”. Segundo especialistas, uma mutação genética causou a anomalia. (Foto: China Daily via Reuters)

Garoto com caso severo de polidactilia será operado na China (Foto: Reuters)

Médicos contabilizam a pequena protuberância que se vê na mão à direita na foto. Observe que o primeiro dedo tem 'duas pontas' em formação. A soma dá 15 (Foto: Reuters)

Garoto terá alta do hospital na segunda-feira (12) (Foto: China Daily via Reuters)

Cirurgia ocorreu no dia 23 do mês passado (foto: China Daily via Reuters)

Mutação genética causa esse tipo de má-formação (Foto: China Daily via Reuters)

Leia também:

Dedos a mais são frequentes entre casos de má-formação genética, dizem estudos

(FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1562139-5603,00-MENINO+QUE+TINHA+DEDOS+DEVE+TER+ALTA+DO+HOSPITAL+NA+SEGUNDAFEIRA.html, em 08 de abril de 2010.)

Cientistas da África do Sul anunciam descoberta de novo ancestral do homem

Fêmea adulta e macho adolescente caíram em fosso há 2 milhões de anos.
‘Australopithecus sediba’ traz pistas de período pobre em registros fósseis.

Crânio do primeiro indivíduo localizado, o U.W. 88-50 (MH 1), no sítio de Malapa, África do Sul (Foto: Brett Eloff, cortesia de Lee Berger e da Universidade de Witwatersrand)

Os fósseis de uma fêmea com cerca de 30 anos de idade e um garoto com cerca de 13 que morreram ao cair em um fosso de 50 metros, possivelmente no meio de uma tempestade, revelam um novo ancestral da espécie humana. Batizada de Australopithecus sediba, trata-se de uma espécie de hominídeo que revela dados inéditos de um período da história até hoje carente de vestígios fósseis. Os achados ocorreram no sítio de Malapa, na África do Sul, uma região rica em cavernas que é revirada pela ciência desde 1935.
Leia também:

Cientistas encontram mais antigo ancestral humano na Etiópia


Crânio do primeiro indivíduo localizado, o U.W. 88-50 (MH 1), no sítio de Malapa, África do Sul (Foto: Brett Eloff, cortesia de Lee Berger e da Universidade de Witwatersrand)

Os cientistas Lee Berger e Paul Dirks, ambos da Universidade Witwatersrand, em Johannesburgo, descobriram os primeiros esqueletos em agosto de 2008. Contaram com sorte de criança: Matthew, filho de Berger com apenas 9 anos à época, foi o primeiro a achar um pedaço (a clavícula) do antepassado humano. Berger, que fez pós-doutorado só para estudar clavículas, percebeu na hora que estava diante de uma grande descoberta para a paleoantropologia.

Crânio do primeiro indivíduo localizado, o U.W. 88-50 (MH 1), no sítio de Malapa, África do Sul (Foto: Brett Eloff, cortesia de Lee Berger e da Universidade de Witwatersrand)

Tanto a fêmea quanto o adolescente têm cerca de 1,30 metro. Com os ossos da dupla, os cerca de 60 cientistas envolvidos na escavação localizaram uma grande quantidade de fósseis de animais em um estado de conservação inédito: roedores, coelhos, um antílope e até um felino dente-de-sabre.

Crânio do 'Australopithecus sediba' (crédito: Brett Eloff, cortesia de Lee Berger e da Universidade de Witwatersrand)

Os australopitecos – do latim australis, “do sul”, e do grego pithekos, “macaco”) formam um gênero de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do gênero Homo. O Australopithecus africanus, datado em 2,5 milhões a 2,9 milhões de anos, tem sido considerado o ancestral direto do gênero Homo (das espécies Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus, nessa ordem). Agora, o Au. sediba (sediba significa "fonte"), datado em 1,78 milhão a 1,95 milhão de anos, se candidata a ocupar esse posto.

A região conhecida como Berço da Humanidade, na África do Sul, onde fica o sítio fossilífero de Malapa (Foto: cortesia de Paul Dirks)

Em teleconferência na quarta-feira (7), Berger contou que haverá um concurso na África do Sul para que estudantes escolham o nome do "ancestral adolescente". "Será parte de uma campanha de educação científica."

Ele também revelou que o grupo encontrou pelo menos outros dois indivíduos no mesmo sítio. Como as escavações ainda estão sendo realizadas, Berger não quis dar mais detalhes.

Os artigos "Australopithecus sediba: a New Species of Homo-like Australopith from South Africa" e "Geological Setting and Age of Australopithecus sediba from Southern Africa" serão publicados na edição de sexta-feira (9) da revista “Science”.

Esquema publicado no artigo que sai na revista 'Science' desta semana explica como a dupla perdeu a vida (crédito: reprodução Science)

(FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1560838-5603,00.html, em 09 de abril de 2010.)