Em janeiro, mais de 200 mil pessoas morreram em terremoto no Haiti.
Para o pesquisador de terremotos João Willy Corrêa Rosa, sismólogo da UnB (Universidade de Brasília), o tremor teve efeito reduzido se levada em conta a população da China – onde vivem mais de 25% da população mundial – e a região, “uma das mais sísmicas”. “A região fica no encontro da placa da Índia com a da Ásia, a mesma que causou a formação [da cordilheira] do Himalaia”.
O grande número de mortos por terremotos até agora também não indicam uma atividade sísmica acima da média em 2010, segundo o sismólogo. “Não há atividade acima da média. Terremotos como o do Chile [de 8.8 de magnitude] ocorrem uma vez a cada dez anos. Já um como este do Tibete ou o do Haiti ocorrem dez por ano”, diz.
Cobertura completa: terremoto no Haiti:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1446514-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+HAITI.html
Cobertura completa: terremoto no Chile:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1509993-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+CHILE.html
Segundo João Willy Corrêa Rosa, embora a tecnologia disponível desde então permita monitorar áreas com maior risco de terremoto e os tsunami, que são conseqüência dos tremores, ainda não é possível prever os abalos.