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sábado, 18 de abril de 2009

Pesquisa sugere novo padrão para iniciar tratamento contra o HIV

Especialistas recomendam uso de remédios em fase mais precoce da Aids.
Recomendação dificilmente será seguida em países africanos afetados.
Pesquisadores identificaram um novo padrão para iniciar o tratamento por medicamentos contra a Aids, de acordo com um relatório publicado online na revista científica "Lancet".
A questão de quando começar o tratamento tem sido um "pêndulo", diz um editorial que acompanha o estudo. O marcador em questão é a contagem CD4, que representa quantas das células atacadas pelo vírus da Aids são encontradas em um microlitro de sangue.

Em países pobres, a Organização Mundial de Saúde recomenda iniciar quando a contagem está entre 200 e 350; em países ricos, a decisão é tomada por pacientes e médicos. A nova análise, que examinou 18 estudos com 45 mil pacientes americanos e europeus, concluiu que começar mais cedo salvou mais vidas, então o tratamento deveria começar quando a contagem cai para 350.

É uma troca. Um tratamento prematuro agressivo pode evitar a explosão completa da Aids e a morte, mas remédios antirretrovirais podem causar redistribuição de gorduras, hepatite, falência dos rins, dores e elevação do risco de doenças cardíacas. Os novos procedimentos são menos tóxicos, mas nem sempre estão disponíveis em países pobres, onde os medicamentos chegam a menos da metade das pessoas que precisam deles.

A descoberta tem implicações complexas para a África, onde o número de pessoas doentes o bastante para precisar dos medicamentos vem aumentando em cerca de 1 milhão por ano. Se a OMS adotar o novo padrão, o número pode aumentar em mais 1 milhão, alguns estimam. As doações globais para pagar por tratamentos não acompanharam nem mesmo as necessidades atuais.

Fonte: G1 (http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1088943-5603,00-PESQUISA+SUGERE+NOVO+PADRAO+PARA+INICIAR+TRATAMENTO+CONTRA+O+HIV.html), em 18 de abril de 2009.

Micróbios na Antártida aumentam chances de encontrar vida extraterrestre


Criaturas formaram ecossistema debaixo de quase 500 m de gelo.
Água em que vivem é extremamente salgada e sem oxigênio algum.

Quase meio quilômetro de gelo na cabeça, sal a dar com o pau e zero oxigênio. O cenário pode parecer inóspito, mas não para a comunidade de bactérias que habita o fundo da geleira Taylor, na Antártida Oriental. Pesquisadores americanos conseguiram analisar a salmoura que sai debaixo do bloco de gelo e determinaram que se trata de um grupo muito "saudável" de microrganismos, utilizando o ferro e o enxofre do local para se reproduzir há pelo menos 1,5 milhão de anos.

A pesquisa, que está na edição desta semana da revista especializada "Science", foi coordenada por Jill A. Mikucki, da Universidade Harvard (Costa Leste dos EUA). A cientista e seus colegas explicam que a salmoura debaixo da geleira é o resto de um braço de mar que foi engolfado por causa de mudanças geológicas na Antártida. No entanto, bactérias de origem marinha ficaram presas nessa água, que foi se tornando cada vez mais salgada. Em episódios cuja razão ainda não é bem conhecida, essa salmoura às vezes "vaza" debaixo da geleira. Em contato com o oxigênio do ar, ela forma óxidos de ferro, que dão ao vazamento a cor avermelhada acima.

Apesar do isolamento, do frio e da completa falta de oxigênio, os micróbios conseguem usar elementos na água e na rocha debaixo da geleira para sobreviver e prosperar. As condições lembram vagamente as existentes em locais como Europa, a lua gelada de Júpiter que possui um oceano debaixo de uma grossa camada de gelo. Se a vida consegue se estabelecer em locais como essa geleira, não é impossível que ela também floresça em Europa e em outros lugares remotos do Sistema Solar.

(http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1087949-5603,00-MICROBIOS+NA+ANTARTIDA+AUMENTAM+CHANCES+DE+ENCONTRAR+VIDA+EXTRATERRESTRE.html), em 18 de abril de 2009.